MINHA ÁRVORE - Poesia nº 26 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Plantada à beira da estrada, me espias...
Chego mansinho, vens me sombrear
Com o bom friozinho de alegrias,
Sem mais tristezas, numa copa de ar!
Mas há dó de nós dois por sentimentos,
Pois entre mágoas somos verdadeiros,
Desde as raízes aos seus brotamentos,
Já que me abraças em sonos guerreiros!
Tuas frutas são de boas sustâncias,
Mas antes que o futuro logo a leve,
Na mistura de lucros e ignorâncias...,
...Que muito aqui, nos deixa sem escolha,
Vou chorar e sentir tu’alma que escreve
O adeus, quando morrer a última folha!
Eduardo Eugênio Batista
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