Um soneto à matemática
Peço que me perdoe, matéria que me é tão importante...
Por não lhe dar o respeito que lhe é devido
E não lhe achar assim tão interessante...
Adjetivo que por direito lhe é merecido
Mas meu coração poeta, só pensa em sonhar
Confunde-se com seus números, não consegue entender...
Pois não se preocupou em aprender a contar
Desde que descobriu o prazer de escrever
Querida matemática, queira me perdoar...
Por preferir os versos às suas equações
Por desejar minhas rimas aos seus problemas
Sei que sempre euhei de precisar
De cada uma de suas muitas lições
Mas em primeiro lugar, estarão os meus poemas!
Marcelo Bancalero