MEIA-MEIA!
“Cada idade tem a sua beleza e essa
beleza deve sempre ser uma liberdade”.
(Robert Brasillach)
MEIA-MEIA!
O tempo passa, ah, como o tempo passa!
E vai deixando brancos os cabelos
Que apesar de tantos e tantos zelos,
As rugas vão roubando a minha graça.
O tempo não escuta os meus apelos;
Fujo dele, porém, ele me enlaça,
Os meus desígnios é ele quem traça,
Pondo nos sonhos tantos pesadelos.
Mas, dizem qu’há males que vêm pros bens;
E nas costas depositam tapinhas
Dando-me pela data, parabéns!
Pois o dia é três, e março é o mês,
Que no bolo apago duas velinhas,
Cada uma então, mostrando o “seis” e “seis”!
03/03/2017 – DILSON/SPVA/NATAL/RN.