PIERROT
Surge aquela lágrima alva, furtiva
No rosto desfalecido na dor
Neste coração carente de amor
Que desce qual uma ave fugitiva.
Liberta as dores d'uma alma cativa
E aos poucos revelam o estertor
Desesperançado, avassalador
Por que a paixão é tão imperativa?
Lá vai Colombina com Arlequim
A desfilar, namorar e ignorar
Alguém que ama com imensa paixão.
Como esquecer esta desilusão?
Trocado por um ser rudimentar
Impossível neste amor pôr um fim!
Olá pessoal, recebi esta imagem e me inspirei
a fazer um Soneto com ela. Fiz às pressas
porque amanhã já é quarta feira de cinzas e
não seria próprio publicar, perderia a graça.
Espero que agrade a todos.
A estória deste triângulo amoroso é sempre atual.
Abraços a todos!