_____ Oh! Ninfa exuberante! _____

Não importa o que aconteça, eu sempre hei de te amar:

Nu’a serra ou nesta alfombra, em meio aos teus adejos,

Que sempre aventurei — voejar em teus desejos...

E mergulhar contigo... em lagos... rios... no mar!...

No meio d’uma floresta... onde eterniza o ar...

Qual brisa flamejante, em meio aos meus lampejos...

— Elucidando o afeto e o anelo em que versejo:

Amar-te e venerar-te... Além do estremo esmar!

E sempre me encantei ao ver-te assim — tão bela...

Tão bela qual donzela... Uma estrela rutilante...

Vibrando em meus amplexos, em plena luz de vela!

E ao debruçar na alcova ardente e cintilante...

Vendo o teu corpo arfante em magistral lapela...

Mergulho na procela... — Oh! Ninfa exuberante!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 27/02/2017
Reeditado em 13/03/2017
Código do texto: T5925724
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