Sonetista
De onde vem o poder de seu encanto?
A doce magia que subverte a mente
Arrebata o corpo e deixa-me dormente
Levando-me à felicidade e o pranto
Segue criando fascínio em sua rima
E brinca com maestria entre a dualidade
Trazes vida a mais louca realidade
A alma atormentada a sua voz anima
A tua métrica verte sortilégios
Tua esperança e medo são florilégios
Que por via truculenta me doutrina
Neste labor a arte se faz divina
E a cada verso uma nova conquista
Quisera também eu ser sonetista