Sonetista

De onde vem o poder de seu encanto?

A doce magia que subverte a mente

Arrebata o corpo e deixa-me dormente

Levando-me à felicidade e o pranto

Segue criando fascínio em sua rima

E brinca com maestria entre a dualidade

Trazes vida a mais louca realidade

A alma atormentada a sua voz anima

A tua métrica verte sortilégios

Tua esperança e medo são florilégios

Que por via truculenta me doutrina

Neste labor a arte se faz divina

E a cada verso uma nova conquista

Quisera também eu ser sonetista

Arauto Soturno
Enviado por Arauto Soturno em 27/02/2017
Reeditado em 27/02/2017
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