O homem de frente para si

Então, é que nos seus olhos, não olha,

Desfolha uma inverdade do seu cerne,

Não discerne seus eus, nem os restolha,

Molha e borra, na sua carne berne.

Em aderne, feito uma folha ao vento,

Fingimento na essência, franco rosto,

Desgosto não tem, há consentimento,

Sem lamento, valida esse composto.

Exposto, a sua máscara, logo usa,

Abusa do seu embuste que convence,

E pertence a duas caras; que compense.

Tem suspense no existir, fraude inclusa,

Confusa sua vida, enganação,

Então, em toda regra uma exceção.

#ordonismo

Uberlândia MG

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

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----> conversa poética com Heliojsilva. texto : TRISTE VERDADE! beijo menino poeta!!!! <---

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nota: quando digo HOMEM, me refiro ao ser humano em geral.

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 27/02/2017
Reeditado em 27/02/2017
Código do texto: T5925278
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