QUANTO DURA O TEMPO
Quanto tempo perdura o que é eterno?
(Pergunta que se faz em tom profundo)
Perdura enquanto duram, neste mundo,
As memórias com as quais eu me inundo...
Porque tudo que dura é sempre terno
Sejam as dores, o amor, com o qual confundo
Mesmo se ele dura um segundo
Ou que me leve às penas do inferno...
Eterna é alma, o corpo nada vale!
A não ser pra nos dar algum alento
E aproveitar a parte que nos cabe...
E então a voz, (que nunca ela nos cale)
Talvez sussurre através do vento
Essa resposta que só ela sabe...
26/02/2017
Ângela Faria de Paula Lima
Interagindo com o belíssimo soneto de Odir Milananez QUANTO TEMPO?
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5923790
Belíssima interação de Jerson Brito deixada no Facebook.
Minha gratidão!
LAMÚRIAS ROTAS
O coração sofrendo seus flagelos
Quando extravasa fráguas lancinado
Experimenta alívio e, renovado
Ri-se e desliza em céus suaves, belos
Do pranto as águas turvas levam medos
Desenclausuram cantos de um vassalo
Fulgem contentes olhos, seu regalo:
Agrilhoar desgostos em degredos
Sendo a lamúria rota, carcomida
Celebra um'alma outrora entristecida
Bailando, livre de penosas dores
Da lacrimosa inquietação desfeita
Brota, enleante, a sensação perfeita
De apreciar da vida os esplendores
Jerson Brito
Quanto tempo perdura o que é eterno?
(Pergunta que se faz em tom profundo)
Perdura enquanto duram, neste mundo,
As memórias com as quais eu me inundo...
Porque tudo que dura é sempre terno
Sejam as dores, o amor, com o qual confundo
Mesmo se ele dura um segundo
Ou que me leve às penas do inferno...
Eterna é alma, o corpo nada vale!
A não ser pra nos dar algum alento
E aproveitar a parte que nos cabe...
E então a voz, (que nunca ela nos cale)
Talvez sussurre através do vento
Essa resposta que só ela sabe...
26/02/2017
Ângela Faria de Paula Lima
Interagindo com o belíssimo soneto de Odir Milananez QUANTO TEMPO?
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5923790
Belíssima interação de Jerson Brito deixada no Facebook.
Minha gratidão!
LAMÚRIAS ROTAS
O coração sofrendo seus flagelos
Quando extravasa fráguas lancinado
Experimenta alívio e, renovado
Ri-se e desliza em céus suaves, belos
Do pranto as águas turvas levam medos
Desenclausuram cantos de um vassalo
Fulgem contentes olhos, seu regalo:
Agrilhoar desgostos em degredos
Sendo a lamúria rota, carcomida
Celebra um'alma outrora entristecida
Bailando, livre de penosas dores
Da lacrimosa inquietação desfeita
Brota, enleante, a sensação perfeita
De apreciar da vida os esplendores
Jerson Brito