Desconstruindo a casa

Então: meio ambiente é assim,

Jardim que existe tão livre de homens

Que comem; desperdiçam tudo enfim,

Do capim até o fruto, consomem.

E somem com ribeiros, e cachoeira,

Saca madeira e as matas assassinam,

Chacinam aves; fogo, fumaceira,

Faz ribanceira, sendas descortinam.

E desatinam a soltar balões,

Escavações; a terra então se abala,

E vala se abre; lixo ali resvala.

Iguala ao monstro, são deformações,

Podridões nas almas que aterroriza,

Vandaliza: o chão nem dele precisa.

#ordonismo

Uberlândia MG

O ser humano precisa vitalmente do meio, o meio não precisa do ser humano...

Mas ele se acha... Absoluto engano!

Um soneto-denúncia que aponta em quatorze versos, rimas de destruição, internamente e externamente ao meio. Possível seria estender essa métrica por léguas e léguas por causa da falta de respeito... De jeito heroico...

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 25/02/2017
Código do texto: T5924018
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