Desconstruindo a casa
Então: meio ambiente é assim,
Jardim que existe tão livre de homens
Que comem; desperdiçam tudo enfim,
Do capim até o fruto, consomem.
E somem com ribeiros, e cachoeira,
Saca madeira e as matas assassinam,
Chacinam aves; fogo, fumaceira,
Faz ribanceira, sendas descortinam.
E desatinam a soltar balões,
Escavações; a terra então se abala,
E vala se abre; lixo ali resvala.
Iguala ao monstro, são deformações,
Podridões nas almas que aterroriza,
Vandaliza: o chão nem dele precisa.
#ordonismo
Uberlândia MG
O ser humano precisa vitalmente do meio, o meio não precisa do ser humano...
Mas ele se acha... Absoluto engano!
Um soneto-denúncia que aponta em quatorze versos, rimas de destruição, internamente e externamente ao meio. Possível seria estender essa métrica por léguas e léguas por causa da falta de respeito... De jeito heroico...