in-ventos de Sofhia...

Desde ontem: sobe e desce das ondas

No transmudar de novos cadáveres,

Ó mar-morto de aves e de Álvares...

Todos numa arca que sempre afunda!

Que maravilha! Grita o gira-mundo

Sobre quilos nulos da quinquilharia,

Jogando Galileu à galha e galhardia,

Aqui, esse mar raso se faz profundo!

Aprofunda-se o prumo nessa essência

Napalm da mão e, tantas tormentas...

Na lenga-lenga ao pó da eloquência.

Logo, larápios em vão na geografia

Tal verme na lama que se inventa...

Nesta ventania às ventas de Sofhia!

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Elas por elas do Migué ao Raimundo

Na travessia das ilhas e desertos,

Entre as serpes no rumo in-certo,

Pasmem, não é cousa doutro mundo!

Daí por diante, mui ventos uivantes

Dentro das pirâmides fora do Egito,

No disse-me-disse em eco no cogito,

Nisso, nem uivo dos lobos falantes!

Tudo é parte da ossatura no memorial

Das guerras infindas de norte a sul...

Sob a ótica inútil do teu ego no tutorial.

De repente, sumiço das sanguessugas

Nesse reino do polvo de sangue azul...

Donde o conde d’Eu se dana em fuga!

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Então Mardielii! Dizem por aí que pra adentrar no mundo de Sofhia, sempre aparece pulgas atrás das orelhas, entretanto, as minhas continuam detrás das cordilheiras... viu? Rsrs! É um prazer tê-la nessa provocação, o palco é todo seu pequena poetisa!!!

E nesse mundo de fantasia

Muita gente aqui se extasia

Com um lunático em revelia

Outros com a pulga atrás da orelha.

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Não acredito que vosmecê fez isso camarada Erivan!? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...! Deus do céu! Acabou com a raça da pobre Sofhia, então, o que diria o Pondé? Ah, eis vosso atrevimento filosófico na praça central... valeu demais poetisa!!!

Quando pus os zoios em Sophia

De fato não a reconheci...

Sua imagem não me sorria,

Uma pulga nas zoreias senti.

Num aguentei e indaguei:

Quem é esta tal retratada,

Por vosmecê tão exaltada?

Veio um tal de Zé Carioca

E, em meio a tanta lorota

Me disse que a tal quimera

É a dileta musa dos poetas...

Ora, ora, como podia saber,

Se a dita cuja faltava uma perna?

Inda disse o mensageiro Zezim

Que esta tal de FhiloSofhia...

Não passa duma bela meretriz

Mexendo com os miolos dos bichim!

Cá pra nós, tenho as minhas reservas:

Estratégia ou faceta do poeta,

Para a verdade esconder?

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 22/02/2017
Reeditado em 24/02/2017
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