Quero resistir,
Quero resistir,
A tristeza, o desalento, a consternação
De minh’alma, se apoderaram certamente
Que eu, já não sei o que é viver contente,
Ante tamanha e tão grande desilusão.
Quero resistir, e nesse resistir me afronto
Com a mágoa infinda, que em mim não finda
Nunca, esse pesar se apaga e volta ainda,
Mais audaz e aguerrido nesse confronto,
Ó Deus ! Porque este sofrer dais à minha alma
Fazei com que ela do amor prescinda,
E daí-lhe senão amor, ao menos a calma !
Minha alma triste, vai zanzando à toa
Sempre banhada em prantos que não se finda
Dá-lhe Senhor: consolo, alívio e perdoa !
São Paulo, 22/02/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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