A quem interessa esse amarelo ardente,
que destrói a verde esperança
e lambe o frescor do azul,
deixando um rastro de cinzas?
Por que chover nas cabeceiras,
se os leitos adormecidos não levam ao mar,
a piracema viu morrer os seus peixes
e as noivas de pedra perderam seus véus?
Não há por que plantar jardins,
se a terra anêmica perdeu o vigor
e os colibris não virão beijar as flores.
Não é justo a natureza germinar a semente,
erguer a planta e gerar o fruto
que fará viver seu próprio algoz.
que destrói a verde esperança
e lambe o frescor do azul,
deixando um rastro de cinzas?
Por que chover nas cabeceiras,
se os leitos adormecidos não levam ao mar,
a piracema viu morrer os seus peixes
e as noivas de pedra perderam seus véus?
Não há por que plantar jardins,
se a terra anêmica perdeu o vigor
e os colibris não virão beijar as flores.
Não é justo a natureza germinar a semente,
erguer a planta e gerar o fruto
que fará viver seu próprio algoz.