SE DER...
Quando vingar a semente do fim,
Nascerá o que se chama nada?
Cercado apenas por puro capim,
Viverei alegre em cova rasa?
Ou convencerei os querubins,
E pedirei emprestadas as asas?
Voarei... Existirá confins,
Para barrar o voo de minh'alma?
Se der, consertarei os erros,
Dos que chorarem nesse enterro,
E depois parecerem infeliz.
Se tiver forças para o desterro,
Se não, apenas alma no aterro,
Nenhum adubo da flor de lis.