SONETO DOS PESCADORES (redondilha maior)

As portas escancaradas

Janelas batem ao vento

No mar balançam jangadas

Dia passando sonolento

Tecem lento nova rede

Nas areias do vilarejo

Água doce mata a sede

Salgada atiça desejo

Cabeças fartas de histórias

As façanhas verdadeiras

Ou mentiras mais inglórias

Homens simples... sonhadores

Vivam mil vidas inteiras

Serão sempre pescadores

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 17/02/2017
Código do texto: T5914986
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