Amo este alexandrino, e nele o encanto impera...
Um soneto com alma e sinto que tem vida
Vem como realidade e some, nem me espera!
Renasce uma saudade e noto que convida...
Contemplo novamente e nasce a primavera
É verso que reluz, a cena é colorida...
Sinto as quatro estações, desenhos do que eu era!
Soneto de emoções, fases da minha vida...
Minhas manhãs de amor, e o sol em esplendor
Há também o meu pranto, e escorreu sem querer
Explodiu neste verso, e é momento de dor...
Lembranças num soneto, e nasce uma canção!
Vislumbro a todo instante e sei que vou morrer
Morte em vida é viver, pois pulsa o coração...
Janete Sales Dany
Poema@ registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional no livro:
Soneto Amor Eterno e outras