Confetes
Por tantos anos tua ausência se repete,
Que fica cada vez mais forte essa saudade.
Só resta a mim a fantasia da vontade
Para brincar, pular, sambar... Pintar o sete.
Juntarei cada lágrima feita em confete,
Atenderei aos preceitos da sociedade,
Vestirei uma máscara sobre a verdade
E seguirei algum bloco como tiete.
O cetim cobrirá minh'alma destroçada
Nessa noite, quando a alegria faz-se lei,
Transformarei cada soluço em gargalhada.
De tanto simular, me sentirei amada.
Assim, todos vão testemunhar: Estarei
Sorrindo na euforia dessa madrugada...
(Verônica Marzullo de Brito - 16/02/2017)
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