Último poema da vida
Dorme a eternidade, poeta,
Pois o teu coração chorou,
E os espaços ele encanta,
Mas o meu coração não dou,
Por isso encante aquela luz
Que desce no peito amigo,
O teu encanto me seduz,
Vou levá-lo sempre comigo,
A lágrima do choro eterno
Rola diante da minha paixão,
Eu sou poeta em atividade,
O que tenho é o verbo terno,
Pois muito de vir ainda hão,
Mas o meu poema é verdade...