NÃO MAIS ME NAMORA...
Trazias em teu olhar o doce lirismo...
Que encanta até mesmo menestréis!
Brandos risos... De amantes fiéis...
Que ora... Vivem a sonhar concisos...
Em oras amenas somos mais precisos!
E risos, por vezes, inundam os seres...
Refaz-se a vida, esquecemos deveres...
E renasce o amor voraz, jovial, indeciso!
E faz renascer ardente a chama d’outrora!
Desenfreada queima meu peito a paixão...
Pulsa cheio de amor, meu pobre coração!
Arde de desejo meu pobre ser que padece...
E tu sofres?... Qual desejo, a ti, apetece?
Conquanto te ame, não mais me namora...
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 14/02/2017.