Um Terno Eterno Olhar

Um olhar não se perde da mente

quando terno, gravado profundamente

compondo enredos, versos sementes

em íntimos segredos latentes.

Um olhar que se desdobra em mundos

quando a alma sente, entende

faz da vida uma carícia ,um soneto

a reviver momentos suavemente .

As noites riscam estrelas murmuram sonatas

em sonhos vivos vibram, cintilam

nas madrugadas ardentes.

As emoções, grades sem correntes

presas não desatam, se rendem

aos elos nas veias pulsantes lentamente.

03/08/07

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 03/08/2007
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