BREVE ACENO

Somos imperfeitos

Tal qual o aceno de uma mão em vão

Tal qual um olhar piscando dizendo que não,

Quando não suportamos a dor da tentação...

Somos imperfeitos

Tal qual o sabor do tempero sem sal

Ou como se fosse um pingo de chuva no temporal

A espera do vento que chega sem sinal...

Por isso, morremos de medo do breve sinal

Do aceno do engano quando não cabe a nós

Da tristeza de repente de um coração ferido...

A nossa imperfeição, mesmo berrando a nossa voz

É como um sinal de que o mundo não vive perdido

E que somos parte dele, ao caminho do bem ou do mal...

sergio canuto
Enviado por sergio canuto em 13/02/2017
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