Perdido em mim

Perdido em mim

Perdido em mim, como vou saber quem sou

Se esse louco amor por ti, me cegou,

Minh’alma ao abandono, de ti migrou,

A matéria... é este trapo... o que restou !

Não posso saber quem sou, nem o quero

Vivo na aparência, realidade de fachada

Se um dia te encontrar, já nem espero

Ouvir dizer, que foste minha namorada.

A paixão desse amor, ainda existe,

A sofrer até à morte os meus pecados

Sou como flor velha, estiolada e triste,

Que às ondas da saudade mal resiste !

Ao engano infeliz destes meus fados

Desde o dia jururu em que partiste.

São Paulo, 13/02/2017 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

Visite meus Blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com http://criancaspoesias.blogspot.com

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema