O senhor das trevas
Numa noite chuvosa, horrenda e fria,
Um misterioso, louco e escuro ser
Surgiu com um sorriso de alegria,
Cheio de fome humana, num prazer
De a carne devorar até ser dia.
Com grandes unhas pra fazer sofrer
As vítimas de sua fantasia,
Pra mostrar o macabro seu poder!
Com os dentes cortava a carne humana
E com as asas abraçava as vítimas,
Que eram as suas presas mais legítimas.
E quando, enfim, a noite se acabava,
Se escondia na terra sua escrava,
Pra repousar a sua mente insana.
Ângelo Augusto