Magnéticos opostos
Ó equilíbrio que fustiga!
Pernas, coração e mente
Qual lado a tender se tente
O outro lhe faz intriga
Corpo e alma, iguais caminhos
Ela em vão imaginário
Ele invólucro temerário
Soltos mas, nunca sozinhos
Sólido em fluídos espinhos
Páginas de pergaminho
Entre o indócil e o descalabro
Valores morais, pecados...
A almas nobres não se aninham
Enquanto os corpos definham