Vício
Vasculho na minha mente,
Por todos os seus recantos,
Vestígios dos teus encantos
Que em mim estão presente.
E ainda acordo em prantos,
Pois saudade não se mente,
Por ainda ser tão recente
Esse viver de desencantos.
Mas se acho uma fagulha,
Que seja da nossa história,
Que perdida como agulha
No feno da fraca memória,
Não sinto ser igual a pulha
E me apego nessa vã glória.