PÁRA-BRISA
Prefiro andar sem pára-brisa.
Para que o vento toque-me o rosto.
E assim, eu possa sentir o gosto
Suave, brando, cheiroso – da brisa.
Adentrando na minha camisa.
Fazendo-me um leve carinho.
E, como se meu corpo fosse ninho,
Ela vem natural e, em mim, aterriza.
Viração que balança-me o coração.
Aragem, vem para me chamar a atenção...
Trazendo frescor, odor, à vida minha.
A brisa que há nos campos floridos...
A que embala os jardins coloridos...
Encanta-me! Tal e qual a brisa marinha.