PÁRA-BRISA

Prefiro andar sem pára-brisa.

Para que o vento toque-me o rosto.

E assim, eu possa sentir o gosto

Suave, brando, cheiroso – da brisa.

Adentrando na minha camisa.

Fazendo-me um leve carinho.

E, como se meu corpo fosse ninho,

Ela vem natural e, em mim, aterriza.

Viração que balança-me o coração.

Aragem, vem para me chamar a atenção...

Trazendo frescor, odor, à vida minha.

A brisa que há nos campos floridos...

A que embala os jardins coloridos...

Encanta-me! Tal e qual a brisa marinha.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 03/08/2007
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