A Luz
Quando sozinho, contemplo meus passos
Numa multidão cega e indiferente,
Eu, com meu coração de fé, crente,
Tranco-me no espelho, antes do colapso!
Essa reação, Pai, é apenas meu defeito
Mesmo inteiro, hora sinto-me metade,
Em meio a tantos açoites na tempestade,...
O coração sangra! Mas ainda é perfeito
Então! Na sublimidade de minha crença
Suplico abrigo aos anjos malucos,
E milhares de arcanjos mamelucos
Em meio à escuridão, fazem a diferença
Ante a mim, algo que jamais supus...
Entre tantos pesadelos, ainda vejo a luz