Sem esperar por nada em troca
O mistério da vida se anuncia
brota semente, bota para fora
a terra, já não está tão vazia
nasceu, é grama ou amora?
Ele se fez por ela responsável,
pouco carinho exige uma planta
com água, nem mesmo potável
a nova amiga ele decanta
Sem flores, colibris, ou aroma
cheia de seiva, de vida e de verde
nos braços do canteiro ele a toma
De vista, de zelo, não a perde
Nunca quis um jardim, uma vinha,
basta a ele apenas... sua erva daninha