DILIGENTE
Diligente
Já não chega ser diligente,
Muito menos ser honesto,
Tudo o rico tem pela frente,
Nada tem o dócil e modesto!
Na vida procura ser decente,
De desagrado não tem um gesto,
É sua pobreza permanente,
E ainda dá o corpo ao manifesto!
Vida assim é um desagrado,
É igualmente um engano,
Assim vive o desgraçado,
Com tristeza e muito dano,
O coração trespassado,
Mas que vida, que desengano!
Casmil 2011