NA GUERRA DE FORTES CONTRA FRACOS

Pobres seres não têm sorte...

Suas almas sofrem só

– Dão pena, dão tanto dó!...

E são vistas qual a morte.

São pobres e estão sem portos.

Tangenciam seres nulos

E esses termos não são chulos,

São rótulos postos... tortos!

Triste e desbotada vida

É despercebida, ida,

Explorada e então falida:

Carimbada como “nada!”...

Pelo brasileiro nobre,

Sanguessuga, contra pobre.

Salvador, 04/02/2017.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 05/02/2017
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