Num mundo de sóis !
Num mundo de sóis !
Surge a aurora, inundando o firmamento
De luz radiosa, zurzindo as sombras da noite
Na imensidade do espaço flutua o pensamento,
Anelado ao cosmo, ao que o axioma cria !
Num mundo de sóis, contemplando a lua
Vislumbrando a natureza no silêncio queda,
Onde às margens do infinito, canta a catatua
Desculpe, não temer, essa imensa labareda.
A fonte eterna, donde esse fanal procede
Derramando luz e calor na natureza
É a luz de Deus, é de Deus com certeza,
Eterna verdade, que brilha dos céus à terra,
Espargindo mil maravilhas no universo
Mistérios insondáveis, que seu seio encerra !
São Paulo, 03/02/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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