INTERMINÁVEL OBRA...
Depois de cada passo do segundo
Ficaram rastros dos minutos certos
Que em cada hora foram encobertos
Pelo momento raro e profundo...
Depois de mais um dia neste mundo
A noite em brilhos nos portais abertos
Mas os segredos nunca descobertos
Misteriosos fazem o céu fecundo...
E a madrugada só, depois do dia
Da imensidão sem dó começaria
Um outro dia, sobre o outro, dobra...
Aí semana após semana, o mês
E mês a mês, um ano que se fez...
No tempo interminável vê-se a obra!
Autor: André Luiz Pinheiro
30/01/2017