A REVOLTA DE UM BARDO
Bardo, Trieste bardo, um descontente.
Nessa poesia agora dissonante,
Teu verso bardo heroico como antes
Não têm valor e, passa o que não sentes.
Nas parcimônias todas a luxuria,
O vício, a ilusão e o desprezo
Na opressão ao verso como a cúria
Fazia seus heróis mortos ou presos ...
Mas os heróis sem medo vão ao cimo
Da métrica os degraus galgam sem medo,
E vencem o topo mesmo com o limo.
Poesia é a palavra e mais nada;
E a música da alma é a poesia...
O verso é uma cadência musicada.