A infinitude do meu riso
Deparei-me com esse magnífico mistério,
A vida - e este planeta que alucina.
Vivo querendo sempre,levando muito a sério,
Esse fervor,essa festa, tudo isso que me anima.
Não sinto outro gosto senão o que criei,
Quando menino,ainda conseguia planejar.
Era o gozo que desde aqueles tempos despertei,
Fazia-me viver,querer seguir , até sonhar.
Agora, vejo as coisas de forma mais intensa,
No corpo, vou renunciando o que a mente pensa,
Desejando ir ao encontro daquele paraíso.
Tenho as vontades esmagadas pelo senso,
Querendo estar sempre a frente do que penso,
Com a certeza da infinitude do meu riso.