A infinitude do meu riso

Deparei-me com esse magnífico mistério,

A vida - e este planeta que alucina.

Vivo querendo sempre,levando muito a sério,

Esse fervor,essa festa, tudo isso que me anima.

Não sinto outro gosto senão o que criei,

Quando menino,ainda conseguia planejar.

Era o gozo que desde aqueles tempos despertei,

Fazia-me viver,querer seguir , até sonhar.

Agora, vejo as coisas de forma mais intensa,

No corpo, vou renunciando o que a mente pensa,

Desejando ir ao encontro daquele paraíso.

Tenho as vontades esmagadas pelo senso,

Querendo estar sempre a frente do que penso,

Com a certeza da infinitude do meu riso.

Soleno Rodrigues
Enviado por Soleno Rodrigues em 02/08/2007
Reeditado em 15/08/2010
Código do texto: T589768