Fragilidade !

Fragilidade !

Eu, estou sobrevivendo na surdina

Da caridade de quem me abomina,

Curto meu fado, no desgosto triste

Fingido não saber o que existe !

O tempo não pára, ela me detesta

Devo permanecer, feito uma besta.

Ou partir sem uma arranhadura

Antes que me levem à sepultura !

Na verdade, não sei o que fazer

Vou resistindo, afrontado a vida

Sem ver o futuro, adio a partida,

Viverei de esmola, se Deus o quiser

Serei seu escravo, se tal aprouver...

- Morrerei! Serei um vivo, sem vida !

São Paulo, 23/01/2017 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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