“ESTE TROVADOR”.
         (Soneto).
 
 
A dias plantava e via
A rocinha que se foi,
Do sucesso eu mal dizia
Ao menos o berro do boi.
 
Era bem vinda a moenda
No vento que aqui soprava,
O celeiro da fazenda...
Na roda, que a água rodava.
 
Ficou tudo na lembrança
A ponta da esperança,
Que agora cicatrizou.
 
Desde os tempos de menino
Magro, carente e franzino,
Virou este trovador.
 
 
Autor: Antonio Hugo.