A personificação do excremento!

Oh luz que me alumia nessa escuridão sem fim.

Muitos anos que se passaram sem eu ter contigo

A luz do meu viver havia morrido e contente estava

Num vacilo acreditei no seu riso falso e vingador.

Desça as entranhas dos seus túmulos e viva lá

Tenha o seu reinado de angustias e dor por sua feiura

Fique lá e nunca saia durante o dia, na madrugada sim.

Lá não estarei e nunca irei esbarrar na sua ruindade.

Decapitada por meu viver estendo a sua cabeça ao mar

Embora saiba que sujo ficará, mas espero que um abutre morra.

Ao saborear as suas partes mais intimas que exalam mau cheiro.

Longe de ti e de bem com a vida e sem a sua morrinha viverei

No que me resta de uma vida feliz que foram anos sem ti, felizes!

Apodreça na sua insignificância de uma vida de excrementos fedidos.

LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 22/01/2017
Código do texto: T5889117
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