A água que sai da montanha, calma ou violenta,
Só quer um vale por onde possa chegar ao mar.
Quando encontra obstáculos não para, enfrenta,
Não porque quer vencer, mas apenas continuar.
À noite, quero ser como essas águas das alturas,
Para deslizar entre as montanhas dos teus seios,
E neles amoldar-me como lagoa de águas puras,
E ai poder criar meus pensamentos sem receios.
Quando desce uma serra, todo rio é turbulento,
Mas quando toca a planície apenas acompanha,
Para que nele a própria vida faça seu momento.
O leito dos teus braços doma o curso violento;
Sem ele minha vida seria um rio na montanha,
Torrente juvenil, sem rumo ou direcionamento.
Só quer um vale por onde possa chegar ao mar.
Quando encontra obstáculos não para, enfrenta,
Não porque quer vencer, mas apenas continuar.
À noite, quero ser como essas águas das alturas,
Para deslizar entre as montanhas dos teus seios,
E neles amoldar-me como lagoa de águas puras,
E ai poder criar meus pensamentos sem receios.
Quando desce uma serra, todo rio é turbulento,
Mas quando toca a planície apenas acompanha,
Para que nele a própria vida faça seu momento.
O leito dos teus braços doma o curso violento;
Sem ele minha vida seria um rio na montanha,
Torrente juvenil, sem rumo ou direcionamento.