Sucumbiram as ilusões da mocidade
Sucumbiram as ilusões da mocidade
Sucumbiram as ilusões da mocidade
E as incertezas hipotéticas da idade
Restando da natureza uma esperança
De ter sido feliz, quando criança.
Sinto exaurir-se a vida, como um sonho
Por isso, eu a considerar me ponho
Se valeu este mundo de perspectiva
Ante a volúpia tão intempestiva
Que deixarei de mim para a posteridade
Nada, além de rudes versos mal escritos
Mal rimados, na cadência manuscritos
Numa linguagem onde escuto os gritos
Da consciência oprimida em conflitos
Com os horizontes da terceira idade !
Porangaba, 10/12/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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