SOPROS

Escapam deste peito sentimentos

Por n vias em forma de versos,

-Os mais inusitados universos-

Libertos voam ao sabor dos ventos.

São sopros de sentidos tão diversos

Da alma e coração, dos pensamentos,

Paridos sem a dor de outros rebentos,

Mas com mesmo prazer, ora dispersos.

Iguais a passarinhos saem voando,

Nalgum lugar haverão de pousar,

Mas não se sabe aonde e nem quando.

E fica a sensação de bem estar

De a nossa doação ir se lançando,

Fazendo bem a alguém noutro lugar.

* Grato, belíssima interação:

CRIA DO VERSO

Soprando versos, empinando a rima,

Segue o poeta a sua ilusão,

Às vezes é preciso uma demão,

Para satisfazer a autoestima.

Mas o poeta nunca desanima,

Papel na mesa e um lápis a mão.

Aí basta juntar a emoção,

Que o verso sobe pra linha de cima.

Soprando versos formam-se procelas,

Em uma tempestade das mais belas,

Onde se ver nascer a fantasia.

O verso, a rima é cria do poeta,

Na ventania desta sua meta,

Cria e recria a sua poesia.

(fcunha lima)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 18/01/2017
Reeditado em 18/01/2017
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