MENINO DE RUA
“Punido pela fome”...O olhar exprime!
Porém, sua visão turva flameja...
Não quer água, prefere uma cerveja,
Cachaça ou cola... Coisa que o anime”!
Naquela mesma rua... Algo discrime!
Alguém, de prontidão; grita, braveja:
- Fora, seu delinquente! O que deseja?
- Calma “patrão”, eu não cometi “crime”!
... E o menino perdido não se achava
Já trôpego de fome e de cansaço
Seguia... Vendo a vida, que passava!
Seguia... Vacilante passo a passo;
Grogue, ria...! Caía e levantava...!
Não resistiu! “Finou-se, o corpo lasso”!