Será meu?
Não sou, porém me meto a poeta
faço rima, metrifico cada verso
o tema, qualquer um, logo processo
seja daqui ou seja d'outro planeta.
É fácil como andar de bicicleta
e na inspiração eu fico imerso
pra ver surgir o verso, emerso
fruto deste pretenso esteta.
Qualquer soneto eu tiro de letra
bastam letras. papel e a caneta
parece até que encarno o mestre Orfeu.
Depois de pronto me ponho a me perguntar:
É bom, da cria, fazer DNA?
Só assim saberei se é dele ou meu!
Josérobertopalácio