UMA SALVA...
Na sombra pálida de minh'alma,
Na sobrevida que não busca,
A permissiva voz que cala,
O coração de forma brusca.
Fingindo ter em si a calma,
Lerda mão no peito se debruça,
Bater sofrido, música tão cálida,
Treme ao som dessa caixa acústica,
Em invisível mundo, sem as palmas,
Canção de dor aflora e há fauna,
Fera que fere de forma abrupta.
Em insensível mundo, com salva,
Gritos de dor,feridas, sem pausas,
Tiros de um olhar, de forma estúpida.