“TINHA O ROSTO D’ELA”.
Eu tanto supliquei para a lua
Que me indicasse o seu rumo,
Eu estava bêbado na rua...
Sem ter juízo nem prumo.
Eis que já eram altas horas
Eu nem sabia da minha casa,
Pois não acertava ir embora
A cabeça quente igual brasa.
Eu vi um anjo me levar...
Direto para o meu lar,
O anjo tinha o rosto d’ela.
A bebedeira faz endoidar...
Faz-nos agir sem pensar,
Oh Deus! Que noite foi aquele!