Poeira

Pó,eis que sou ...eu sei!

Libertai-me do jugo de O ser.

Porém tantas linhas sói que seja assim.

Atrevo-me a dizer:

"...tudo é tão inútil quanto o deve ser!"

Lutas inglórias tem-se neste caminhar

Que tantas farsas são necessárias

Para se viver.

A dor atreve-se a questionar:

"...porque tanto destoar?"

Célere cá está a Alma ...silente e morna

Como se divagar estivesse a brincar!

Quem muito pensa , certamente estará

A procurar.

Então que depois de pó ...volte a glória

De seu caminhar!

Berta Novick
Enviado por Berta Novick em 09/01/2017
Reeditado em 09/01/2017
Código do texto: T5876556
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