Poeira
Pó,eis que sou ...eu sei!
Libertai-me do jugo de O ser.
Porém tantas linhas sói que seja assim.
Atrevo-me a dizer:
"...tudo é tão inútil quanto o deve ser!"
Lutas inglórias tem-se neste caminhar
Que tantas farsas são necessárias
Para se viver.
A dor atreve-se a questionar:
"...porque tanto destoar?"
Célere cá está a Alma ...silente e morna
Como se divagar estivesse a brincar!
Quem muito pensa , certamente estará
A procurar.
Então que depois de pó ...volte a glória
De seu caminhar!