SONETO – NATUREZA MORTA
Vida andava desbotada... amarela
Brilhou luz... desejo... um apaixonar
Ela passou qual fosse uma aquarela
Convite à tela mágica pintar
Ilude-se facilmente o tristonho
À espera eterna de seu amor chegar
Olhares cruzaram-se num sonho
Felizes sorriram sem bem pensar
Quantas imagens não tece a paixão?
Azul, verde, todo um mundo colorido
Tempos bons... asas à imaginação
Logo, veio outra dor, daquela que corta
O vermelho de um coração ferido,
A sensação da natureza morta