SONETO – NATUREZA MORTA

Vida andava desbotada... amarela

Brilhou luz... desejo... um apaixonar

Ela passou qual fosse uma aquarela

Convite à tela mágica pintar

Ilude-se facilmente o tristonho

À espera eterna de seu amor chegar

Olhares cruzaram-se num sonho

Felizes sorriram sem bem pensar

Quantas imagens não tece a paixão?

Azul, verde, todo um mundo colorido

Tempos bons... asas à imaginação

Logo, veio outra dor, daquela que corta

O vermelho de um coração ferido,

A sensação da natureza morta

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 08/01/2017
Reeditado em 08/01/2017
Código do texto: T5875815
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