A UM SIMPLÓRIO
A UM SIMPLÓRIO
(Um velho amigo)
Sangra! E quando o faz, ora.
Oprimido com o eu entrelaçado e oculto
Trajando as traças do seu luto
Ao senhor, implora!
Pois, és em suma, rancor.
Um que vaga por entre os destroços
E caminha no pó escuro dos ossos
Inexpressivo em seu ardor.
Ao desalento foi reduzido
Por ser um infeliz inteiramente reprimido
Na dimensão tenebrosa de um ideal.
Sangra a sua fraca expressão
Quando vem aos olhos a decepção
Por ainda existir como um mero mortal.