Uma breve saudade
A breve esperança...
Chora amarga e sem cintilações.
Aurora saudosa se assenta incomoda.
Idade cheia de lamentos.
Uma moça ecoava pelos bares.
Conduz-me bravio neste sereno.
Mal conheces esta tristonha terra.
Murmúrios tumultuados e castigados.
Breves poeiras assolavam-me os cabelos.
Um nó na garganta me abarcava.
Caminhadas desfeitas e abandonadas.
Paisagens desestruturadas pelo homem mau.
Deus! Abre-me os olhos com esperança!
Devolva-me a força das mãos.
Vejo vida em minha fé.
Luciana Bianchini