A trança

Tinez não concebia

Ao trançar os meus cabelos

Na manhã de luminuras

Desse ano de desvelos

Que juntar em dança

A trama de cada beira

Em um arco de criança

Coroando-me inteira

Era um desenho da vida

Cujos fios são ligados

Até onde não se vê...

Que tecida a muitos lados

Uma trança no cabelo

É um poema que se lê.