AMOR DE TÍ

Porque não vem pra mim a tua bela unção

Deste teu triste e meigo olhar encantado

De seus lábios vivos, do amor bem tratado

Dos seus beijos cheio de amor, cheio de paixão.

Do seu rosto puro em estar bem calado

Sem saber qual é a amargura e a razão.

Que lhe dói o seu triste e belo coração

Que silente bate, tão amargurado.

Será que em seus lábios, meu amor, não fecunda?

A paixão de um riso em que a deixa profunda

Só de amor maleável sem ter fantasia.

Que traz por dentro do seu peito outro ser

Sem saber como irá o amor renascer

Sem saber como irá viver só. Dia a dia...

(feito em 1972)