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(Imagem do Google)


VELHO ANO NOVO
Odir Milanez
 
 
Renasce o sol da mesma forma antiga,
após no mar banhar-se, logo cedo.
Entre rochedo e mar a mesma briga,
das ondas do menino o mesmo medo...
 
O mesmo sentimento de fadiga
do lagarto, largado no lajedo.
Vem, da saudade ao vento, a voz amiga,
enquanto cala as falas de segredo.
 
As mesmas filas presas às paradas.
As horas das partidas e chegadas
mantendo a hegemonia habitual.
 
A mesma solidão nas madrugadas
amargas, das mulheres mal amadas,
num ano novo em tudo ao velho igual!
 
JPessoa/PB
30.12.2016
oklima
  
Sou somente um escriba
que escuta a voz do
e o versa em versos à vida...
 
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oklima
Enviado por oklima em 30/12/2016
Reeditado em 03/01/2017
Código do texto: T5867711
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